sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Principios de ecodesign I

 Os princípios de Hannover



Por William Mcdonough






1 – Insistir nos direitos humanitários e da natureza para co-existir numa condição saudável, suportável diversa e sustentável.


2 – Interdependência assumida.


Os elementos dos projectos humanos dependem e interagem com o mundo natural, com extensas e diversas implicações a vária escala. Alargar as considerações dos projectos para reconhecer até os efeitos mais distantes.


3 – Respeitar o relacionamento entre espírito e matéria.


Considerar todos os aspectos da fixação humanas inclusive da comunidade, residência, indústria e marcas, de forma a criar e desenvolver ligações entre a consciência espiritual e material.


4 – Aceitar a responsabilidade da consequência das decisões do design desde o bem-estar humano, à visibilidade de sistemas naturais e à sua boa co-existência.

5 – Criar objectos seguros com um ciclo de vida longo.


Não criar fardos para as futuras gerações com requisitos de manutenção ou vigilância permanente face aos potenciais perigos de um mau design e desenvolvimento do produto.

6 – Eliminar o conceito de desperdício.

Avaliar e optimizar todo o processo de ciclo de vida e criação de forma à aproximação dos sistemas naturais, onde não existe o conceito de desperdício.

7 – Aproveitar o fluxo de energia natural.

Os projectos humanos devem, tal como na Natureza focalizar a sua criatividade no rendimento da energia solar. Incorporar esta energia eficientemente e com segurança para um uso responsável.

8 – Perceber as limitações do design.

Nenhuma criação humana dura para sempre, e o design não resolve todos os problemas. Aqueles que criam e planeiam devem de ser humildes. Tratar a natureza como modelo e mentor, não como um obstáculo que deve ser contornado e controlado.

9 – Ambicionar constantemente a melhoria por partilhar o conhecimento.

Encorajar a comunicação directa e aberta entre colegas, patrões, trabalhadores e utilizadores, para desenvolver ligações a longo prazo, sustentável e com responsabilidade ética para o restabelecimento da relação integral entre o processo natural e a actividade humana.

Os Princípios de Hannover devem ser vistos como um documento vivo, tutores para a transformação e crescimento da nossa interdependência da natureza, por isso devem ser adaptados aos nossos conhecimentos e à realidade que nos rodeia.

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