sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Letras de Cidades

"Lx" é um letreiro de cristal reciclado e LED RGB

referências e citações

Aquilo que caracteriza o ecodesign é, efectivamente é uma capacidade imaginativa perspicaz na busca de sistemas, tecnologias e estratégias de produção alternativas[1]. (Barbero S. 2009 p12)


[1] Barbero, S. e. B. C. (2009). ecodesign (M. Periquito, Trans. 1 ed.). Königswinter: H. F. Ullman.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cristal reciclado de pré-consumo

Designamos por «VALORIZAÇÃO» todo o tipo de TRATAMENTO DE RESÍDUOS que lhes permite encontrar uma UTILIZAÇÃO atribuindo-lhe um VALOR económico.


Pichat, P. (1998). A gestão dos resíduos. Lisboa: Instituto Piaget. (p.13)





É intuito deste estudo TRANSFORMAR um RESÍDUO de produção num subproduto com possibilidades de produção e VALOR ACRESCENTADO através do DESIGN.

http://transmaterial.net/index.php/2010/11/12/recycled-crystal-glass/
 
O CASCO (produção não aproveitada) serve para ser incorporado na PRODUÇÃO DE VIDRO NOVO com a função de BAIXAR a temperatura de fusão.


Em Portugal PRODUZ-SE mais de 12 TONELADAS/DIA de cristal e 30% a 40% são transformadas em casco . 40% deste é reintroduzido em produção. Assim sendo há aproximadamente 700 TONELADAS/ANO de CASCO de CRISTAL que não são reintroduzidas em processos de reciclagem de PRÉ-CONSUMO.

 
 
 
O que fazer a este desperdicio?
 
Desenvolvimento de produtos de design de revestimento

Revestimento de fachadas

Revestimento de pavimentos


Surge assim o Cristalejo um revestimento vertical feito com crsital reciclado de pré-consumo

 
A MURÇA é uma constante neste processo em que não há intervenção durante o processo de fundição, não há junção de químicos ao vidro para que exista LIBERTAÇÃO das BOLHAS.


A quantidade de murça está directamente relacionada com a GRANULOMETRIA do casco colocado para fundir no molde.

O aumento da temperatura de fusão não influência o desaparecimento da bolhas de ar.

aspectos de cristal

sexta-feira, 16 de abril de 2010

cortiça e sustentabilidade II

A cortiça é o material natural de estanquicidade líquida e térmica mais eficaz produzido na natureza, tirando partido destas duas qualidades surge o frapé “bago d’uva”


O frapé foi projectado de forma a que não ocupasse espaço na mesa de jantar e não fosse um empecilho para os empregados que andam a servir em espaços de hotelaria.




cortiça e sustentabilidade

Inserido no projecto “design cork for future, inovation and sustainability” desafio lançado pelo atelier “susdesign” de Ana Mestre, foram desenvolvidas várias peças, das quais apenas o frapé foi aprovado para produção, desenvolvido em parceria com Ana Mestre e Catarina Galvão, no entanto foi gratificante todo o processo de pensar num material tão Português de forma sustentável e com os princípios do ecodesign, eis o resultado do trabalho de vários meses…

O derivado de cortiça no seu processo de fabrico quando se lamina a partir de blocos paralelepipédicos, existe um “desperdiço” , que não são possíveis de aproveitar no contexto fabril aquando se lamina cortiça, ficam chapas de aproximadamente 5mm.



A forma que a cortiça é mais resistente é tendo formas arredondadas para que não existam arestas que possam ser facilmente danificadas.


Partindo destes dois pressupostos, foram desenvolvidos linhas de iluminação domésticas.


A linha quad# parte de um quadrado que se vai torcendo no espaço, de forma a evocar a própria flexibilidade do material.

Candeeiro quad# de pé






Componentes do candeeiro:



Copo de tecto - copo pré-fabricado onde só é acrescentado um furo



Chapas intermédias – bases de copos furadas



Alturas intermédias – chapa prefabricada cortada em cubos







Candeeiro quad# de pé








Candeeiro Tatuado






No fabrico de chapas e folhas de cortiça para revestimentos as industrias recorrem à tecnologia de desenrolamento que tem pró base um grande cilindro que vai sendo “descascado” com uma lâmina como se fosse um grande afia lápis, para poupar a lâmina esta não vai até ao fim e a sobra é um tubo de aglomerado de cortiça que serviu de base para a produção do candeeiro tatuado.


O candeeiro tatuado é produzido a partir do tubo desperdiçado pela tecnologia de desenrolamento e é submetido a um processo de fresagem para produzir os desenhos, evocativos de uma certa cultura portuguesa ligada ao mar, à guerra e à religião, essencialmente à devoção a um qualquer deus…